1) Conte um pouco sobre a sua carreira e como Pitty surgiu ?
Comecei no Inkoma, uma banda de HC aqui de Salvador. Quando a banda acabou eu continuei compondo, sozinha, e um dia eu falei com o Rafa ( Rafael Ramos, produtor do disco), e resolvemos gravar.
2) Como você se sentiu quando o seu primeiro single "Máscara" começou a despontar pra todo Brasil, mesmo sabendo que Salvador, sua terra, a cena rock n'roll é pequena ?
Fiquei de cara. Principalmente de saber que as pessoas estavam ligando na rádio e pedindo a música, isso eu não podia imaginar. Salvador tem muitas bandas legais de rock, só a galera do underground conhece.
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3) Fale pra gente o que você quis mostrar na música Máscara que está no topo das paradas de todo país ?
É só um desabafo, muito pessoal. Eu vivo de saco cheio dessa história de ter q ser de determinado jeito senão é taxado de anormal. De ter que usar a cor da moda, e de ter que fazer o que a mídia te impõe. Eu quero ter a liberdade de me assumir do jeito que eu sou, mesmo sendo imperfeita, passível de falhas, ou seja humana.
4) Muitos classificam você como uma pessoa com bastante atitude. Essa é uma de suas principais caracteristicas mesmo?
Não sei, aí é mais fácil alguém de fora analisar. Eu me considero uma pessoa guerreira,como tantos outros.
5) Pitty nasceu como um projeto solo. Hoje você já tem uma banda definida. A tendência é continuar assim ou pensa numa carreira solo?
Nunca pensei numa carreira solo. O nome ficou Pitty porque na época eu não tinha uma banda formada e não queria mentir. Está virando banda porque a tendencia é essa mesmo. Primeiro a gente tem que saber se se aguenta, se se completa, isso é uma banda. E aí só o tempo...
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6) Quais as principais diferenças do seu trabalho anterior com a banda Inkoma pra esse atual?
No Inkoma o som era mais rápido, gritadaço, e agora tem outras influências, e eu tô mais focada em melodias.
7) Fale um pouco sobre o seu primeiro cd, intitulado Admirável Chip Novo.
É um disco estranho. As músicas são pesadas, timbres densos, mas rolam melodias e sutilezas em alguns momentos. É um disco sincero.
8) Você encontrou muito preconceito no mundo da música por causa do seu estilo ?
Digamos que o rock não é uma coisa popularesca, então existe esse desafio. Que é tornar seu som popular ( conhecido por muitos) sem chegar a ser pop de prateleira(música descartável, fácil). É vender sem ser vendido. É um grande desafio.
9) Quais são seus próximos planos dentro da música ?
Sair tocando e ser uma banda cada vez melhor. Fazer música que toque as pessoas.
10) Deixe uma mensagem pra todos os seus fãs e para aqueles que estão te conhecendo agora.
Valeu a todos pelo apoio, e é isso, tá na nossa mão fortalecer a boa música do nosso país. Alimentando a cena do jeito que for possível. Beijos a todos pessoal do vocês pontofesta amo!
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